REVISTA LITERATURA 

EXPOSIÇÃO APRESENTA AS MARCAS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MUNDO E SEUS TERRITÓRIOS

A literatura de cordel é recriada, com base no Movimento Armorial

Os visitantes do Centro Cultural da Juventude, na zona norte da capital paulista, puderam prestigiar o projeto do Instituto Olga Kos de Inclusão – Marcas do Eu, do Outro e dos Territórios, que investiga a identidade de beneficiários do Olga, pessoas com deficiência ou em situação de vulnerabilidade social.

A ideia foi mostrar as marcas desses indivíduos no mundo, como as digitais que dão unidade, e os seus territórios, refletindo sobre o espaço de fora, como a casa, a instituição e os lugares diversos que esses indivíduos ocupam, materializados em representações artísticas.

Para isso, foram usadas técnicas gráficas que se assemelham ou dão vida à tradição do Cordel, que trata da poesia popular herdeira do romanceiro tradicional, através da tríade formada pelo carimbo, a gravura e a estamparia.

Os organizadores da exposição concretizaram os movimentos que os participantes geraram ao se relacionarem com os estudos sobre o Cordel e as memórias e identidades coletivas que surgiram desses encontros.

A influência foi o Movimento Armorial, liderado por Ariano Suassuna nos anos 70, no Recife (PE), para valorizar uma arte nacional que se baseia nas culturas populares e em diferentes linguagens, como: as artes visuais, através das gravuras, a música, com o repente e a literatura nos livretos de cordel.

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