LANÇAMENTO: Jovem escritor publica romance de seu heterônimo inspirado em leituras de Shakespeare, Goethe e Alencar

REVISTA LITERATURA

O poeta José Vicente decidiu escrever um romance eternizando a figura feminina que, em vida, deixou-o marcado. Numa mistura poética, entre diálogos, versos e parágrafos, além dos bilhetes trocados, os personagens principais da história irão construindo o que virá a ser uma linda história de amor. Todavia, uma história de amor nem sempre é tão simples e, às vezes, envolve alguns fatores que influenciam na continuidade ou não dessa relação.

“Lucinda” é um romance escrito por José Vicente, um dos heterônimos do escritor Ruan Vieira, com enredo que se passa na década de 40, mostrando as delícias e problemáticas da arrebatadora história de amor entre uma princesa e um plebeu.

Segundo o escritor Ruan Vieira, “Lucinda é uma história não só escrita para ser lida, mas também contada e, quem sabe até, se houver ainda amor nestes tempos, vivida.”. Na contracapa do livro, há uma citação retirada da história, em que o próprio autor (José Vicente) fala a respeito dessa mulher misteriosa que ele conheceu em vida. De acordo com ele, não foi possível encontrar a mulher amada em outras mulheres e usa os adjetivos “insubstituível” e “incomparável” para se referir ao significado que ela tem para ele. No primeiro contato com a obra, o leitor pode até se questionar “Lucinda realmente existiu ou foi só uma criação da mente do poeta?” e não há como sabermos a resposta. Após a leitura da história, cada leitor pode vir a ter um pensar sobre a existência ou não dessa figura feminina tão enaltecida. O fato é que vale a pena conhecer essa Lucinda e sentir o amor à flor da pele na relação entre os personagens que, apesar da diferença social, buscaram nutrir o sentimento acima de tudo.

O livro, que tem por título “Lucinda, Eterna mulher que amei”, foi publicado neste mês de julho, pela Editora Frutificando e está disponível para compra no site (https://www.editorafrutificando.com.br/lucinda).

Nascido em Aracaju/SE, no dia 09 de setembro de 2001; Ruan Vieira, nome artístico de Clenisson Ruan dos Santos Vieira, é um poeta, contista e cronista. O estudante universitário, autor dos livros “Libertos pela Poesia” – 2022 (Editora TAUP) e “Amor à flor da pele” – 2023 (Editora Frutificando), passou quase toda a sua infância e adolescência escrevendo cartas de amor, composições e poemas, além de alguns contos e artigos de opinião. Em 2019, escreveu uma sátira sobre a sociedade brasileira, influenciado por leituras de autores como Lima Barreto e George Orwell. Ainda neste ano, após assistir a uma aula sobre Fernando Pessoa, ficou inspirado e, naturalmente, nasceram os seus três heterônimos: José Vicente, o melancólico; Enéas de Castro, o filósofo; Emanuel de Oliveira, o psicólogo. Aventurou-se na produção de contos após leituras de Machado de Assis e, posteriormente, criou pequenas histórias. Foi membro da equipe de autores da Revista Literatura Errante e, em 2022, uma das vozes do Podcast “Literatura Já!”. Possui alguns textos (na maioria, poemas) publicados no Instagram e em revistas digitais. Mergulhou na poesia por influências não só literárias, mas também musicais, tendo artistas como Raul Seixas, Cazuza, Belchior e Renato Russo, influenciado a sua escrita. Já participou de algumas Antologias Poéticas como “No fim tem Poesia” de 2021, publicada em formato digital pela Editora Taba Cultural; “Retrospectiva 2021”, “Poesia Fora do Eixo” de 2022, “Poesia Instagramável” – 2022 e “Poetas do Ano” – 2022, publicadas pela Editora Toma Aí Um Poema; e Antologia “Vozes Que Se Encontram” – 2022, publicada pela Editora Tenha Livros. Em meados de 2021, escreveu um conto de terror que compõe a antologia “Horror em Domicílio” publicada, em 2022, pela Literatura Errante. Em seus escritos, seja em verso ou em prosa, aborda temáticas sociais, líricas e filosóficas.

Perfil oficial: https://www.instagram.com/libertospelapoesia/