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Juliana Sinimbú lança “Sobre Amor e Outras Viagens”, segundo disco da carreira, no Festival Levada

SHOW – 19 e 20/07 :: Juliana Sinimbú lança “Sobre Amor e Outras Viagens” no Festival Levada

 

O amor e suas facetas é cantado num repertório pop que afasta das amarras cotidianas e descomplica o romance

 

 

A cantora paraense Juliana Sinimbú lança nos dias 19 e 20 de julho – quarta e quinta, seu segundo disco “Sobre Amor e Outras Viagens” com show no Centro da Música Carioca Artur da Távola, durante o Festival Levada, evento de música autoral e independente que acontece no Rio de Janeiro. Nova voz no cenário indie nacional, Juliana apresenta composições próprias, parcerias e emprega a feminilidade de sua voz em criações cheias de sensibilidade e originalidade. O amor e suas facetas é cantado num repertório pop que afasta das amarras cotidianas e descomplica o romance.

Nascida no Pará, Juliana conhece o Rio de Janeiro e tem familiares e amigos de longa data na cidade. “Na minha última turnê cantei no Centro de Referência da Música e foi um dos nossos melhores shows. Além disso, gravei “Sobre Amor e Outras Viagens” no RJ. Fizemos uma residência artística no Bairro de Botafogo e gravamos num processo muito construtivo”.

 

“Sobre Amor e Outras Viagens” foi gravado em estúdio e masterizado em casa, tendência que vem sendo feita por muitos artistas independentes. O resultado foi um trabalho cujo acabamento ficou de acordo com a intenção da artista, que costuma acordar de madrugada com a música pronta na cabeça, gravar e voltar a dormir.

 

Juliana Sinumbú parafraseia que “é uma cantora latino americana”, mas que vem descobrindo a música pop e isso abriu um leque imenso de grandes referências de versatilidade que passeiam de Michael Jackson a Omara Portuondo, cantora de bolero cubana. E essa é a primeira vez que Juliana se apresenta no Festival Levada, que tem como missão difundir cantores independentes, fazendo circular o que há de mais novo na cena do país nesta sexta edição com curadoria de Jorge Lz e produção de Júlio Zucca. “Sempre estive flertando com o Levada. Acho que estamos indo no melhor momento. Acrescenta muito toda a vez que saio pra cantar fora do Pará e encaro o desconhecido”, comemora.

Com a música sempre presente na vida. Durante a adolescência foi fã do Legião Urbana. Tinha 10 anos e não conhecia nenhuma música da banda de Renato Russo, quando o primo chegou ao sítio da família com o violão tocando “Quase Sem Querer”. Depois disso, Juliana Sinimbú aprendeu a tocar violão e tinha uma cantora na escolar. As canções seguiram com ela para a faculdade, até que, durante um sarau na varanda de casa, surgiu a primeira oportunidade de unir sua voz ao seu inseparável violão. “Me joguei. Foi uma descoberta de um novo mundo. Na música é onde eu não sinto o peso da obrigação. É um vício, é energia vital”, relembra.

 

E se a música independente tem características diferentes das chamadas “comerciais”. Como “compor com sentimentos e intenções”? Para Juliana, cada compositor possui um “modus operandi” que pode ser “um dom empírico ou uma criação desenvolvida com um propósito”. “Já fiz música por encomenda, porém, existe uma constante de compor o que eu enxergo como sendo aquilo que me toca, as minhas histórias, minha vida…”.

 

É esse sentimento que a paraense vai mostrar no lançamento do CD “Sobre Amor e Outras Viagens”, durante o Festival Levada. É também no Centro da Música Carioca Artur da Távola que a cantora celebrará seus dez anos de carreira. Aliás, segundo ela, começar é o primeiro desafio de qualquer pessoa que sonha viver exclusivamente da música, profissionaliza-se é o segundo desafio, o terceiro é conseguir espaço para mostrar o trabalho fora do ambiente online.

 

“É preciso ter objetivos e organização. ‘O Sonho Bom de Fevereiro’, meu primeiro trabalho que só saiu no digital, foi uma iniciação na música, foi logo quando comecei e não sabia ao certo por onde transitar. Eu o amo porque a música que dá nome ao disco é a minha primeira composição. Surgiu daí o primeiro estalo pra compor. O UNA (2014), depois de quatro anos, já foi um disco de compositora e esse eu misturo as possibilidades. A estrada é árdua, difícil de transitar ainda mais pra quem mora no Norte do Brasil, como eu. Mas existe muita coisa que compensa e fazer música é essencial pra mim”, destaca a cantora.

 

O Festival Levada apresenta artistas independentes e conta com vinte noites de shows. No Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, já se apresentaram Domenico Lancelloti e Curumim. Agora chegou a vez de Juliana Sinimbú (19 e 20/07), seguida por Letícia Novaes (26 e 27/07) e Felipe S – Mombojó (2 e 3/08). Depois, a partir do dia 09 de agosto as apresentações mudam para a Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. O evento tem patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura e da Oi – por meio da Lei de Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro – Lei do ISS.

 

Serviço

Juliana Sinimbú no Festival Levada

Centro da Música Carioca Artur da Távola. Rua Conde de Bonfim, 824, Tijuca. Quarta (19) e quinta (20), 20h. R$ 20,00.

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