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LIVROS E AUTORES REVISTA LITERATURA 

Entre Letras e Cenas: Andersen Viana Transforma a Leitura em Experiência Cinematográfica

REVISTA LITERATURA

Um livro que se lê como um filme — assim pode ser descrita a nova obra “Histórias Cinematográficas”, do multiartista Andersen Viana, publicada pela Editora SINETE (SP). Com 119 páginas ilustradas, o título chega em pré-venda por R$ 50 no site oficial da editora: www.editorasinete.com.br/historias-cinematograficas.

Mais do que um simples conjunto de contos, o livro propõe uma verdadeira imersão narrativa. São sete histórias independentes, que dispensam leitura linear: o leitor pode escolher qualquer uma para começar, revisitar ou encerrar a jornada literária. Antes de cada conto, há uma sinopse resumida, facilitando o mergulho no enredo de forma livre e criativa.

Duas dessas histórias — “As aventuras de Severino Cascadura” e “O homem que pensava demais” — guardam um charme especial: nelas, o autor insere micro-histórias dentro da história principal, um “conto dentro do conto”, que desafia o leitor a experimentar diferentes camadas narrativas, como se assistisse a múltiplos filmes em um mesmo roteiro.

O projeto, desenvolvido ao longo de sete anos, combina literatura e cinema de forma engenhosa. Além de oferecer ao público uma leitura prazerosa e instigante, a obra também serve como fonte de inspiração para roteiristas e cineastas, com argumentos prontos para adaptações no audiovisual — seja em curtas, médias ou longas-metragens.

As influências literárias que permeiam as páginas de Histórias Cinematográficas revelam a amplitude criativa de Andersen Viana: Guimarães Rosa, Ariano Suassuna, Sheridan Le Fanu, Franz Kafka, Edgar Allan Poe e Gabriel García Márquez se entrelaçam em atmosferas que variam do realismo mágico à introspecção psicológica.

Um autor de múltiplas artes

Andersen Viana é reconhecido por sua trajetória interdisciplinar. Músico, escritor, artista visual, performer e pesquisador, o autor é PhD pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e possui especializações em quatro academias na Itália e na Suécia.

Sua relação com a arte começou cedo: aos 12 anos, escreveu e ilustrou uma novela sobre bandidos mexicanos invasores em Minas Gerais. Aos 19, já atuava como professor, iniciando uma carreira acadêmica e artística que ultrapassa fronteiras.

Durante mais de três décadas, Viana integrou o corpo docente e artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte (www.fcs.mg.gov.br), contribuindo para a formação de gerações de artistas e músicos.

Com Histórias Cinematográficas, Andersen reafirma seu papel como um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira, explorando o encontro entre palavra e imagem — literatura e cinema — em uma proposta que desafia o leitor a ver a leitura como um espetáculo sensorial, onde cada página é uma cena e cada conto, um filme em potencial.

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