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REVISTA LITERATURA 

Rede brasileira de livrarias aposta alto no Natal e inaugura nova unidade no Rio

A maior rede de livrarias físicas do país reforça sua presença no mercado com planejamentos ousados para as festas de fim de ano. A Livraria Leitura projeta um crescimento significativo em vendas — tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce — e inaugura uma nova loja na zona norte do Rio de Janeiro, consolidando sua expansão nacional.

Para este período natalino, a empresa estima elevar em cerca de 11% as vendas nas lojas físicas e alcançar um crescimento de aproximadamente 16% nas vendas online. O otimismo vem acompanhado de uma aposta clara nos perfis de consumo em alta: livros de ficção continuam entre os mais procurados, enquanto jogos de tabuleiro, cartas colecionáveis, quebra-cabeças e material escolar emergem como produtos que devem impulsionar as vendas.

A mais recente abertura ocorre no NorteShopping, no Rio, consolidando a unidade número 132 da rede — embora a rede espere encerrar o ano ainda maior. O novo espaço conta com 525 m² e trará a tradicional diversidade da Leitura: livros de todos os gêneros, HQs, mangás, material de papelaria, jogos educativos, presentes criativos, entre outros produtos que compõem seu catálogo amplo e oficial. Trata-se da 12ª loja da rede na capital fluminense, a 14ª na região metropolitana, e a 16ª no estado.

Segundo a direção da Leitura, a inauguração no NorteShopping representa uma escolha estratégica: a área concentra um público expressivo que, até então, não contava com uma livraria desse porte. A chegada da loja visa preencher essa lacuna e atender à demanda crescente por cultura, lazer e consumo de livros e produtos relacionados em regiões tradicionalmente desservidas pelo segmento.

Com esta expansão, a rede espera encerrar o ano com 133 unidades ativos — número que reafirmaria o domínio da rede sobre o segmento de livrarias no Brasil. A trajetória de crescimento da Leitura é contínua: nos últimos anos, a empresa tem empenhado esforços tanto na abertura de novas unidades quanto no fortalecimento de suas operações existentes. A relevância desse movimento reflete uma tendência mais ampla de valorização do livro e dos espaços de convivência cultural no país.

Não se trata apenas de vender livros: as unidades físicas da Leitura têm buscado se consolidar como espaços de convívio social e cultural, oferecendo aos clientes mais do que acesso à leitura — com materiais diversos e um leque de produtos paralelo ao livro, atendendo a perfis variados, desde o leitor assíduo até o público geek e juvenil. Essa versatilidade tem sido determinante para a viabilidade da rede e para a ampliação de seu alcance.

A escolha pelo período natalino para investir em inaugurações reforça a percepção de que datas comemorativas continuam sendo momentos-chave do varejo — especialmente para o mercado editorial, que combina o interesse por presentes com o desejo por cultura. Para a Leitura, o momento é estrategicamente favorável: o Natal, com sua tradição de troca de presentes, converge com o hábito de leitura, abrindo espaço para promoções, aquecimento do comércio e potencial crescimento de público.

O novo ponto de venda no Rio simboliza não apenas uma expansão física, mas a consolidação de um projeto de democratização do acesso a livros, cultura e bens de consumo ligados à leitura. Resta agora ao público conferir se essa aposta de final de ano vai, de fato, transformar-se em números concretos — e se a rede confirmará seu papel de protagonista no mercado editorial brasileiro.

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